uma mão cheia de nada
sempre que a ti regresso
encho os pulmões com o teu granito
vejo o vento na esfera cinzenta
abraço os que esperam
um mão cheia de tudo
sempre que de ti saio
trago o fumo no peito
bebo os pássaros da terra
carrego o peso do teu existir
sempre que em ti penso
tropeço na saudade
Fotografia de Laura Alberto
"regresso II
ResponderEliminarsomos apenas a saudade
e o seu derradeiro antídoto."
qualquer regresso inaugura nova etapa em quem visita e no que/quem é revisitado.