aprendi,
quando ainda o tempo era tudo o que nos restava
a dizer-te
adeus
descobri,
no calor da tua pele, sob o toque das tuas mãos
o sabor das minhas
lágrimas
nasceram ondas, mar, um oceano
debaixo do nosso abraço
azul, azul e mais azul
cresceram ilha, ilhas e uma ilha
diante dos teus lábios cerrados
oceano, oceano, terra, oceano
aprendi como dizer-te adeus
busco agora o esquecimento
o meu, o nosso
Fotografia de Pedro Polónio, http://club-silencio.blogspot.com/
[como a certeza da luz que nos habita,
ResponderEliminarnão se apaga;
esconde-se temporariamente
na súbita escuridão, no vão da escada
das horas.]
Com um imenso abraço,
Leonardo B.
A memória não obedece o adeus.
ResponderEliminarBeijo.
o tempo como derradeira pérola que nos pertence. irónico, não?
ResponderEliminaragora, nenhuma escada para na sua ascensão inexorável...
abraço, minha amiga!
Laura, gostei tanto!
ResponderEliminarum abraço
Laurinha,
ResponderEliminarparece que o tempo está sob nosso comando, sempre acho que é o contrário.
Beijos!