é como se as entranhas se precipitassem
arrancadas do interior do corpo
em encontrões violentos contra a carne
numa corrente devastadora
como se a estrada, sem fim, sem início
fosse o único animal a domar
debaixo de pernas bambas
e pés quebrados
como se o amanhã fosse a certeza
e hoje apenas memória,
passado e nada mais
[cansam-me estes dias escritos de sangue
a voz encarcerada em dor aguda sobre o ventre
as mãos frias guardadas no bolso
cansam-me os sorrisos escondidos ao dobrar do tempo
Laurinha,
ResponderEliminarcansamo-nos do tempo, mas parece que ele nunca está a se cansar de nós.
E ainda resta um fio de esperança no tempo, aquele futuro.
Beijos e ótimos dias!
... estou a pensar em organizar um "piquenique vitoriano" aqui no Brasil, já ouviste falar?
ResponderEliminarPorém se quiseres participar terás que cruzar o oceano! hehehe!
Grande beijo!
meio que sinto uma dor prazerosa quando venho aqui...rs!
ResponderEliminarBeijinho com carinho!
Purgação de dor?
ResponderEliminarBeijinho
É como se fizesse das tripas um coração desventrado de dor.
ResponderEliminarBjs.
É como se fizesse das tripas um coração desventrado de dor.
ResponderEliminarBjs.