[Ela hoje está. Está sentada numa
pedra coberta por um qualquer farrapo de tonalidade vermelho sangue, um pouco
desbotado. Ela hoje está, sentada.
Saiu de casa, antecedeu-se a
rotina habitual: escolheu a roupa, lavou a pele, alimentou a fome de comida.
E hoje está no lugar que não é o
seu, sentada.]
De todos os percursos, de todos
os movimentos o que mais me custa é este de imobilidade, obriga-me a pensar, em
nada.
hoje estou com a voz cansada... pensando em nada!
ResponderEliminarbeijinho carinhoso, minha amiga Laurinha!
imobilidade sempre me lembra os paradoxos de zenão, então...
ResponderEliminarbeijo
fez-me pensar, nas almas que petrificadas se movimentam...
ResponderEliminarbeijo!
todos os lugares que habitamos são nossos. mesmo que não pareçam, num primeiro olhar imóvel. assim se faz o espaço: de gente, gente matéria, gente espírito, gente que passa, gente que boceja, gente que grita, gente que faz, gente que faz que faz, gente que ri e gente que chora, gente que ameaça e gente que bate, gente que se ergue depois de cair e gente que cai depois de se erguer. gente-gente. mesmo que no fim... gente se vá embora.
ResponderEliminarbeijo, amiga!
Que lindo, Laura!
ResponderEliminarÉ realmente muito ruim o "não mover-se", ou imobilidade diante de situações.
Muito BOM!
Beijos
Mirze
é um vazio vazante
ResponderEliminarque preenche
...
beijo carinhoso.
O lugar pode ser nosso, se por ele optamos. Os pensamentos também, ainda que nos pareçam nada definir.
ResponderEliminarParabéns pelos textos!
Bjs.
Era só isso que eu queria: pensar em nada...
ResponderEliminarBeijinho!
Laurinha,
ResponderEliminarcomo dizia Oscar Wilde:
"fazer nada dá muito trabalho".
Esta arte eu não domino, querida amiga, muito menos pensar em nada, até porque, se pensa, já é em alguma coisa...
Adorei teu comentário lá no Humoremconto. Muito obrigada!
Beijinhos e te cuida
Ah! Se fizer uma tatuagem me conta depois.