E u se lavou de nosso pecado.
aquele que há tanto é ´longado,
e por quem morro, ai!
O Físico Prodigioso, Jorge de Sena
cama
confessa, confessa que gostas de me ver
espalhada nos teus lençóis, inerte
fundida com o soalho do quarto
confessa, confessa que desejas
percorrer a minha pele com dedos rudes,
beber o suor que te escorre pela boca
confessa, confessa que me queres
apertar a carne fina do pescoço
adivinhar o sangue que corre debaixo da roupa
confessa, confessa que sou eu quem beijas
nas calçadas nocturnas da tua fuga
e agora o que irás fazer?
X-Wife - Across the Water
confessou?
ResponderEliminaruai... agora é ajoelhar e rezar.
belo poema, L.A.
beijão do
r.
Laura, nossa, guria, conheço essa criatura de quem você fala, conheço na pele até o pescoço.
ResponderEliminarAdorei!
Ameiii :)
há confissões que nunca são feitas e ainda assim sabemos delas...
ResponderEliminarbelo poema, Laura!
beijinho :)
Laurinha,
ResponderEliminarpara alguns confessar é atestado de fracasso, ou não é mesmo o amor tão forte que não pode ser tirado com um soco?
Adoro teus escritos!
Digo e repito.
Beijos e ótimos dias
Confesso que um amor desses faz qualquer um beijar calçadas.
ResponderEliminarForte! Assim como o amor!
Bjooo.
Belíssimo, Laura!
ResponderEliminarMuito interessante a certeza que se tem quando usamos o imperativo.
Forte, com leve toque de humor. Finíssimo!
Beijos
Mirze
e depois de confessar é deixar que tudo aconteça
ResponderEliminarcurti o vídeo
bacana, Laura
beijos