nocturno
receio que a manhã acorde e a escuridão seja o manto que cobre a terra
uma luz negra desenhando o contorno das arvores, das fragas, dos desfiladeiros
e no ar pó, pó e mais pó
toda a vida apagada por um denso nevoeiro,
espesso, como o sangue coagulado nos moribundos
todo o calor bebido pelas entranhas da terra
sofregamente até se tornar uma memória, distante e esquecida
temo que a manhã invada os olhos errantes
com a sua escuridão, fria e negra escuridão
um dedo pousado sobre os lábios. silêncio
receio que a manhã acorde e a escuridão seja o manto que cobre a terra
uma luz negra desenhando o contorno das arvores, das fragas, dos desfiladeiros
e no ar pó, pó e mais pó
toda a vida apagada por um denso nevoeiro,
espesso, como o sangue coagulado nos moribundos
todo o calor bebido pelas entranhas da terra
sofregamente até se tornar uma memória, distante e esquecida
temo que a manhã invada os olhos errantes
com a sua escuridão, fria e negra escuridão
um dedo pousado sobre os lábios. silêncio
Este comentário foi removido pelo autor.
ResponderEliminarBelíssimo nocturno.
ResponderEliminarGostei muito.
Tal como gostei dos teus crimes amporosos.
Tens muito talento, não me canso de o dizer...
Um beijo, querida amiga.