o cheiro a azedo domina,
os cestos aguardam, vazios,
sobre o soalho, ressequidos vermes,
músculos abandonando os ossos quebradiços,
tendões lassos desistindo perante dias caleidoscópicos,
olhos vazos em lixo,
não há vento que sacie a sede,
não há mar que me abrace o peito,
não há punhal que trespasse a visão
lá longe, ao fundo

Fotografia de David Lynch
sai!
ResponderEliminar(e saiu mesmo...)
(não te dizia que a essência se escreve na tinta de água dos parênteses?)
abraço!
Que a água seja bem fresca, para desinfectar!
ResponderEliminarBeijos