Fotografia de Pedro Polónio, http://club-silencio.blogspot.pt/
Talvez do outro lado existam sorrisos,
gargalhadas e gritos de crianças. Talvez elas corram em estradas de terra batida,
com as faces sujas de pó. Quando caem levantam-se e continuam a correr com os
seus arcos de metal envelhecido.
Talvez exista um pacífico oceano
de águas azuis onde se mergulha sem medo, sem frio, onde se sabe nadar mesmo
sem ter aprendido a tal.
Talvez do outro lado exista algo,
mas quando saio dou por mim numa estrada que se fecha em círculo.
este outro lado nos habita no âmago, oh cruéis contradições,
ResponderEliminarbeijo
ninguém escapa dos próprios circunlóquios!
ResponderEliminarbeijo!
Dentro do círculo existem outros que se desdobram infinitamente sem nos darmos conta...!?
ResponderEliminarbeijosss
Admiro profundamente essa clareza com que você vê o mundo, o de dentro e o de fora.
ResponderEliminarE admiro tanto seu talento de nos revelar tanto peso com tanta harmonia e delicadeza.
Beijoss
A imagem que ilude nos alude à imaginação que controla o que se pensa e se difere do que é para assim chamarmos de ilusão.
ResponderEliminarBjo!
ResponderEliminar[talvez nós,
o outro lado da voz.]
um imenso abraço,
Leonardo B.
Laurinha,
ResponderEliminarpara isso existe o movimento da translação e a força centrípeta, pode até parecer ser um circulo fechado, mas será mesmo a única possibilidade?
Beijos e ótima semana!
"mergulhar sem medo" parece-me o melhor dos sonhos...
ResponderEliminarbeijinho,Laura!