Decidi-me a arrumar os papéis que
fui acumulando. Cansavam-me a vista as pilhas e pilhas, as colunas e os corredores
sem saída. Tudo de papel, uma arquitectura não programada.
Um simples toque numa coluna
menos estável e via-me rodeada por folhas, misturadas com outras folhas, outros
pedaços de papel, letras, palavras e riscos.
Tomada a sentença, seguia-se a
escolha do sepulcro final. Corri todos os cantos imagináveis, todas as gavetas,
todas as prateleiras, todas as caixas, todos os baús. Todos os sítios possíveis
e impossíveis.
[a possibilidade é algo que me
assusta]
Quando acabei estava rodeada por
outros papéis, ressuscitados de uma morte anunciada.
Agora, estou de novo entre outros
novos papéis-velhos, sem vislumbre de um início ou de um fim.
Senti vontade de te oferecer o calor do sol e o brilho das estrelas.
ResponderEliminarMas pensando bem, prefiro agradecer tua amizade e dizer que você é meu presente,
um ser iluminado que consegue trazer ao meu mundo grande carismae alegrias.
Você realmente representa a palavra " AMIZADE " É belissimo ter vc comigo !
Seu carinho e sua amizade me faz muito bem.
Muitas bençãos e vitórias pra você nessa semana.
Que Deus guie seu caminho hoje e sempre.
Carinhosamente te desejo uma semana de paz e na luz.
Beijos no coração.
Evanir.
Ás vezes somos assim: "novos papéis-velhos, sem vislumbre de um início ou de um fim. "
ResponderEliminarAinda bem que há reciclagem :))
Beijinho com carinho
"Agora, estou de novo entre outros novos papéis-velhos, sem vislumbre de um início ou de um fim."
ResponderEliminarapesar das possibilidades te assustarem... os papéis - as palavras - são e serão as possibilidades.
E essa possibilidade que faz com que eu chegue até você, por exemplo. E que tudo se configure e conflagre para que faça sentido.
Grande abraço, Laura.
Cuide-se.
Laura, você é muito talentosa, sabia?
ResponderEliminarO seu blog me fisgou. Está entre os que mais gosto de ler.
Beijos
Não te assustes, de repente surge um caminho, como que saído do nada, levando tudo que incomoda. Meu beijo.
ResponderEliminarCá para mim trata-se de um trauma de papel.
ResponderEliminarMas percebo, porque às vezes até me apetece fazer fogueiras com eles...
Beijos, querida amiga empapelada...
Laurinha,
ResponderEliminaro importante é sabermos quais papéis devem ir para a cesta de lixo, quais devem ser arquivados nas gavetas, ou ainda fechados em cofres sem senha, e quais ainda teremos o muito para rabiscar ou tecer palavras como essas tuas, tão francas e possíveis.
Beijos e ótimos dias!
Saudações, Laura
ResponderEliminarvi a cena
e a imagem uma parede futurista, surreal do teto ao piso e os papéis voando
beijos pra você
Somos seres acumuladores. Acumulamos até nervos, sangues e almas, depois não nos achamos mais.
ResponderEliminarAdoro tua escrita!
Bj grande
Se te consola, não estás sozinha.
ResponderEliminarbeijo grato por não esqueceres o caminho do meu Em@.
todo o papel é combustão em potência: o que tiver de arder, arderá.
ResponderEliminarbeijo em dia de aniversário :)
Laura, querida amiga, tem um bom resto de domingo e uma boa semana.
ResponderEliminarBeijos.
Laura
ResponderEliminarAmei este texto.
E assim vão se os nossos papéis, as vezes insignificantes letras, outras com palavras de grande beleza ,outras ainda reduzidas em riscos que nada valem.
Uma linda semana
Bjs