A medo.
Tive o azar. Provavelmente tive o
azar de descobrir que um dia, muito lá atrás, muito lá longe e distante: nasci.
Se digo a verdade, será porque
fujo da mentira, mas se nem a verdade é eterna, tão pouco o será a mentira. E
disto de eternidade começo a ficar cheia. Falsas promessas douradas nos tectos
de nossas casas.
O tempo é apenas mais um gigante
de dentes podres a nossa espera, ao virar da esquina.
Não sou possuidora das palavras,
as que escrevo, pertencem aos que as lêem; as que digo, nunca se chegam a
ouvir; as que penso, perdem-se sozinhas. E todo o tempo não chega, todo o tempo
é muito tempo.
queria mais tempo para me aventurar no mundo das palavras e seus sentidos...
ResponderEliminarbeijinho carinhoso, poeta amiga!
Nascer é ingressar numa girândola em que tudo é legítimo, incluindo questionar se é uma questão de sorte ou azar. Só que, enquanto nos prendemos niso, estamos a perder um tempo precioso.
ResponderEliminarSorte ou azar?
Porra, vive!
Bj
poeminha breve e assustado
ResponderEliminaro tempo comeu
minhas palavras:
rumino ausência
beijo
Poemas em prosa sempre tão verdade!
ResponderEliminarGosto de ler os seus textos até ao tutano!
Parabéns!
Continue!
- as palavras que pronunciamos, mesmo que seja um sibilo tímido, são capazes de reverberar por todo o globo, romper a atmosfera e atingir o âmago das estrelas que distam de nós milhões e milhões de luzes.
ResponderEliminaré como o silêncio compartilhado dos amantes e apaixonados, dizem muito porque somente o sentimento importa.
Todo o tempo é muito tempo e nós sempre lutando contra ( e por) ele...vá lá compreender a vida.
ResponderEliminarBeijo minha querida e bom regresso.
sem me aperceber muito bem quando e como, passei a arrancar do tempo, os seus silêncios cínicos, a desmontar o seu sorriso invulgar, e a admirar a sua rapidez ainda que morra...
ResponderEliminarfez-se pequeno e caminho...
beijo, querida Laura!
Saudações quem aqui posta e quem aqui visita.
ResponderEliminarÉ uma mensagem “ctrl V + ctrl C”, mas a causa é nobre.
Trata-se da divulgação de um serviço de prestação editorial independente e distribuição de e-books de poesia & afins. Para saber mais, visitem o sítio do projeto.
CASTANHA MECÂNICA - http://castanhamecanica.wordpress.com/
Que toda poesia seja livre!
Fred Caju
do tanto que se diz e do outro tanto que se não escuta. até porque todo o tempo é tempo; nós é que o adverbiamos convertendo-o em muito e pouco, em bem e mal. assim, nós e ele - o tempo.
ResponderEliminarbeijo não acreditando em sortilégios mas em nexos de causalidade.
Laurinha,
ResponderEliminarjá que tudo em nossa vida é no gerúndio, e muitas vezes no composto, se nasce-nascendo, vive-morrendo ou morre-vivendo, que eu prefiro, viver-amando.
Amo essa série!
Beijinhos e ótimos dias!
Verdades e mentiras...
ResponderEliminarNós e o tempo...
Tudo esta contaminado e contamina,
assim vamos vivendo
azar ou sorte?
Bj imenso, Laura querida
Assim que puder vou dar uma lida nesses seus contos, já que faço contos também é sempre bom adquirir mais mais experiências.
ResponderEliminarGrande Beijo
F. Otávio M. Silva
Surfista de Banzeiro
http://www.surfistadebanzeiro.com/2012/04/e-se-eu-preferir-errar.html
E vamos em frente mesmo assim, vamos engatando ré, derrapando, acelerando, assoviando, vamos, vamos, vamos que vamos que é pra frente que se anda, que atrás vem gente e outros clichês, bons clichês rsrs
ResponderEliminarbeijoss
Talvez tenhamos o livre arbítrio de extirpar os dentes podres de cada esquina desta roda do tempo.
ResponderEliminarLindo texto.
Beijos