todo este pó, cola-se à pele, entranha-se na carne, corre louco dentro do sangue
todo este pó enche os pulmões e lá permanece, sossegado
[acaso saberão os deuses onde se esconde a fonte para buscar a água preciosa?]
uma impressão na garganta recorda-me que não é sede, não é fome:
é apenas pó, que fica colado ao corpo
pó, com contornos de uma sombra indefinida caminhando ao nosso lado
todo este pó enche os pulmões e lá permanece, sossegado
[acaso saberão os deuses onde se esconde a fonte para buscar a água preciosa?]
uma impressão na garganta recorda-me que não é sede, não é fome:
é apenas pó, que fica colado ao corpo
pó, com contornos de uma sombra indefinida caminhando ao nosso lado
A fonte está dentro de ti... tu sabes...
ResponderEliminarGostei do teu texto, muito bom.
Minha querida amiga Laura, tem um bom fim de semana.
Beijos.
Essa impressão, nem de fome nem de sede, se transforma em poesia em tuas mãos...
ResponderEliminarBeijinho de sábado, Laura!
Obrigada Nilson, espero saber encontrá-la dentro de mim.
ResponderEliminarBoa semana!
Beijo
Laura
Obrigada Ana, os teus comentários deixam sempre um pouco de brilho.
ResponderEliminarEsta inquietude nem sempre é poesia, mas tenta!
Boa semana
Beijo
Laura
aqui no sertão do Brasil, um rio seco é literalmente pó. Um deserto que já fez água,
ResponderEliminarbeijo
Assis e às vezes, nas profundezas dessa areia ainda é possível encontrar a água feita!
ResponderEliminarBeijo
Laura