[Fotografia de Laura Alberto]
Do outro lado, o sinal de chamada, uma, duas, três, quatro, cinco… Desisto da espera. Não vou deixar uma mensagem, disparatada, numa máquina automática.
Não decorei nenhum número de telefone, mesmo que o tivesse feito seria talvez, um número riscado na parede de uma casa banho. Uma sucessão de dígitos aleatórios, que nunca me levariam a alguém. Ninguém.
Todas as esperas constroem-se de desespero. Há sempre um ponteiro viciado que não avança. Não procuro a salvação, procuro o fim.
[a sua chamada encontra-se em lista de espera, queira fazer o favor de aguardar]
O aguardo dói a tormenta.
ResponderEliminarEstou a segui-la.
Bom dia!
ResponderEliminarA minha memória é muito boa para decorar poesias em matéria de números sou um fracasso.
Grande abraço
se cuida
"Todas as esperas constroem-se de desespero"
ResponderEliminare quantas esperas, esperam o indefinido...
(a minha chamada encontra-se em lista indefinida, queira fazer o favor de desesperar)
beijinho, querida Laura!
O tempo é o punhal da mão.
ResponderEliminarBj grande
Não procures a salvação nem o fim.
ResponderEliminarProcura apenas o caminho e vive nele.
E entende a espera como parte do caminho.
Laura, querida amiga, tem um bom fim de semana.
Beijos.
PS: ainda não conseguiste retirar as letrinhas...
- a espera sempre traz a tona o que verdadeiramente somos.
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