disfarçar é tão fácil
basta um riso sonoro que rompa o silêncio
um rasgar dos lábios, uma fileira completa de dentes
abrir os braços, paralelos ao chão
o que pisamos, o que cuspimos
rodar sobre os pés
acenar, cumprimentar
responder educadamente
cumprimentar, acenar
fechar, guardar e esconder
tentar ignorar o assalto
[os braços não chegam, não me chegam]
Comigo, não há disfarce que passe despercebido. Raramente não o percebo.
ResponderEliminarGostei do teu poema, é muito bom.
Beijo, querida amiga Laura.
- dizem que um abraço cura a alma.
ResponderEliminarque é um acalanto para o âmago...
para o âmago.
Laurinha.
ResponderEliminarlindo poema!
Bom seria se disfarçar "fosse tão fácil", mas...
Beijos
Os braços, ai os braços dos abraços ansiosos e infinitos a bucarem sempre mais do calor aconchego nosso.
ResponderEliminarCadinho RoCo
tanta coisa que não chega, não abarca
ResponderEliminarbeijo
há os genuínos, há os que disfarçam e ainda há os que disfarçam que disfarçam.
ResponderEliminartindersticks já está a bombar, por aqui :)
beijos e até breve, laurita. sim, não esqueci de procurar "la roca" nas margens do tamisa :)
p.s. tens de desativar o reconhecimento de palavras em cada post. é desnecessário e um aborrecimento porque as letras quase não se percebem... é simples.
beijo renovado, minha amiga!