e então eu pergunto
quantas vezes somos lembrados
escondidos nas noite frias?
e tu finges abrir os braços
assombrado pelo vento
e então eu pergunto
se ainda caibo dentro dos teus braços
se o peso do teu corpo é o mesmo
se na tua boca encontro a caverna de sempre
e tu finges abrir os olhos
para esconder a tua cegueira
e então eu pergunto
se recordas o sangue que nos corria nas veias
se ainda saboreias o sal da pele
se guardas a madrugada onde fomos só, sós
e tu, tão longe e tão distante
parece que nunca ouves
saiba, querida Laura, já dizia o velho Siddhartha, "o silêncio também diz".
ResponderEliminar"e então eu pergunto
se ainda caibo dentro dos teus braços
se o peso do teu corpo é o mesmo
se na tua boca encontro a caverna de sempre"
o último verso dessa estrofe foi de fundir a veneta, muito bonito.
Laurinha,
ResponderEliminarÀs vezes os ouvidos têm pernas e correm de nós, verdade?
Beijinhos e ótimos dias!