afirmam apreciar a minha letra, a que desenho com a mão direita. observo-a sem notar o que nela vive de tão especial. esboço um sorriso, é da caneta, quanto à letra, perdi no tempo onde começou a enrolar-se na mão, no pulso, em mim, desde sempre foi assim.
tens uma letra bonita, já não ouvi.
a branca folha repousa sobre a mesa, um ligeiro tremer de mão, há que ser firme e agarrar a caneta. a folha continua virgem, a mão imóvel.
ouço o aparo a rasgar o papel, a tinta espalha-se entre as fibras do papel. silenciosa a folha deixa que a tinta a penetre. diante dos meus olhos, os primeiros riscos, a primeira letra, depois outra, mais outra, um hífen seguido de duas letras, uma palavras, outra, outra e mais outra.
os olhos não conseguem agora beber toda a folha, todas as palavras dispostas, arrumadas sigilosamente.
é minha esta letra, tem o sangue que me corre nas veias, o suor que se acumula nos dedos.
e esborrata-se com o sal das ondas
tens uma letra bonita, já não ouvi.
a branca folha repousa sobre a mesa, um ligeiro tremer de mão, há que ser firme e agarrar a caneta. a folha continua virgem, a mão imóvel.
ouço o aparo a rasgar o papel, a tinta espalha-se entre as fibras do papel. silenciosa a folha deixa que a tinta a penetre. diante dos meus olhos, os primeiros riscos, a primeira letra, depois outra, mais outra, um hífen seguido de duas letras, uma palavras, outra, outra e mais outra.
os olhos não conseguem agora beber toda a folha, todas as palavras dispostas, arrumadas sigilosamente.
é minha esta letra, tem o sangue que me corre nas veias, o suor que se acumula nos dedos.
e esborrata-se com o sal das ondas
teus projéteis tem alvo certeiro,
ResponderEliminarbeijo
p.s. continuo te lendo mas às vezes tenho dificuldade de por os comentários