ninguém disse, entre os carreiros caminhamos sozinhos, quando ao nosso lado se estende a sombra
ninguém disse, com a chuva cai a voz rouca daqueles que se escondem nas nossas costas
ninguém disse, num sorriso mascara-se a infelicidade do mundo pintada de vermelho
ninguém disse, um passo à frente é o abismo
e as pás fazem-me calos nas mãos quando decido cavar o tumulo
ninguém disse, com a chuva cai a voz rouca daqueles que se escondem nas nossas costas
ninguém disse, num sorriso mascara-se a infelicidade do mundo pintada de vermelho
ninguém disse, um passo à frente é o abismo
e as pás fazem-me calos nas mãos quando decido cavar o tumulo
ninguém disse, quando a voz se recusa, o desabafo se faz pelos dedos... mas há sempre um olhar à espreita...
ResponderEliminarBelíssima expressão, Laura...
Beijo de Luz!
Não é nada fácil dizer a verdade.
ResponderEliminarGostei da tua bala...
Minha amiga, desejo-te um bom Domingo e uma boa semana.
Beijos.
Ana de Luz, quase que podia roubar as tuas palavras e acrescentá-las ao meu texto!
ResponderEliminarBoa semana, com luz!
Beijo
LauraAlberto
Obrigada NIlson, espero que ela te tenha atingido, sem criar muita dor!
ResponderEliminarBoa semana!
Beijo
LauraAlberto
a imagem final é de puro desterro,
ResponderEliminarbeijo
Que bala, Laura, que bala! Que poesia forte e directa... Gostei.
ResponderEliminarBeijos.