que cantem as barras de ferro
arriando contra si
que escutem os lábios
o rebentar da sua pele
que sorvam os ouvidos
o sangue gotejante
que vejam os olhos
o vento fugindo nas searas
que se escondam no porão
as histórias de papelão

Robert Frank, NYC, Bleecker Street, 1993
"que se escondam no porão
ResponderEliminaras histórias de papelão"
e que ardam na fogueira da memória. o único fogo que redime é aquele que se sente mas não se vê...
um abraço!