«Escrever não é agradável. É um trabalho duro e sofre-se muito. Por momentos, sentimo-nos incapazes: a sensação de fracasso é enorme e isso significa que não há sentimento de satisfação ou de triunfo. Porém, o problema é pior se não escrever: sinto-me perdido. Se não escrever, sinto que a minha vida carece de sentido.»
de Paul Auster
"Saber que será má uma obra que se não fará nunca. Pior, porém, será a que nunca se fizer. Aquela que se faz, ao menos, fica feita. Será pobre mas existe, como a planta mesquinha no vaso único da minha vizinha aleijada. […] O que escrevo, e que reconheço mau, pode também dar uns momentos de distracção de pior a um ou outro espírito magoado ou triste. Tanto me basta, ou não me basta, mas serve de alguma maneira, e assim é toda a vida."
de Bernardo Soares

terça-feira, 13 de abril de 2010

Na tarde (para o Pepe)

Deixa ficar,
Esses ínfimos fios de lã
Flutuando na atmosfera,
Para que os siga na noite fria,
E descubra a toca que habitas.

2 comentários:

  1. que bonito , Laura.
    os rastos são sempre uma esperança para o (re)encontro.
    gosto de rastos, de pegadas sejam elas de que tipo for. falam de vida, de existência.
    Beijinho e que feliz que é o Pepe! ;)

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  2. os rastos revelam mais sobre nós do que na maioria das vezes os passos...

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