Das altas cinzentas nuvens,
Cairá uma pesada chuva fria,
Encharcando o bravo guerreiro
Fortemente empunhando a espada.
Águas gélidas que correm pelas mais altas escarpas,
Seguindo por entre vales de encontro à foz.
Do circulo polar árctico
Soprará o vento cortante,
Secando o rosto daquele que serve,
Impiedosamente carregando as daishô.
Vento forte de norte, lançado ao seu destino,
Percorrendo o caminho sem fim,
Daquele que orgulhosamente Sonha.
Chuva fria deitada ao acaso,
Cobrindo o trilho intransitável
Daquele que humildemente É.
«Escrever não é agradável. É um trabalho duro e sofre-se muito. Por momentos, sentimo-nos incapazes: a sensação de fracasso é enorme e isso significa que não há sentimento de satisfação ou de triunfo. Porém, o problema é pior se não escrever: sinto-me perdido. Se não escrever, sinto que a minha vida carece de sentido.»
de Paul Auster
"Saber que será má uma obra que se não fará nunca. Pior, porém, será a que nunca se fizer. Aquela que se faz, ao menos, fica feita. Será pobre mas existe, como a planta mesquinha no vaso único da minha vizinha aleijada. […] O que escrevo, e que reconheço mau, pode também dar uns momentos de distracção de pior a um ou outro espírito magoado ou triste. Tanto me basta, ou não me basta, mas serve de alguma maneira, e assim é toda a vida."
de Bernardo Soares
Gostei! O próximo post podia ser sobre o sol e o ceú azul, e as ondas do mar que enrolam na areia, e o verde, tb gosto do verde!!
ResponderEliminarUm dia escrevo com cor, um dia...
ResponderEliminarfico à espera!
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