venho
dos outros lados de lá, dos lados do inferno
dos outros lados de lá, dos lados do inferno
trago
a pele queimada pelo fogo da espera
a pele queimada pelo fogo da espera
tenho
os olhos cobertos de cicatrizes, como se tal fosse possível
os olhos cobertos de cicatrizes, como se tal fosse possível
já
não sou uma figura, nem tão pouco um reflexo
não sou uma figura, nem tão pouco um reflexo
venho
do outro lado de mim, do lado que não se vê
do outro lado de mim, do lado que não se vê
sinto
a dor, ouço o silêncio, esqueço as palavras
a dor, ouço o silêncio, esqueço as palavras
tenho
um nó no peito, um coração que não bate
um nó no peito, um coração que não bate
ando
e continuo continuando, sem saber como o fazer
e continuo continuando, sem saber como o fazer
Abraço carinhoso, querida poeta. Salve!
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