deixa que seja a noite a minha amiga
deixa que seja o frio o meu aconchego na solidão
deixa que o negro seja a cor que eu visto
deixa-me viver nas trevas
deixa-me observar a escuridão
no sangue que corre
na carne quente
no tendão que estilhaça
no bafo frio do monstro
eu sei que vivo
na carne quente
no tendão que estilhaça
no bafo frio do monstro
eu sei que vivo
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