Caíram todas as letras,
Sem que nenhuma escrevesse,
O teu nome na areia.
E tu bem sabes porquê.
II
Falaram todas as vozes,
Sem que nenhuma pronunciasse,
O teu nome na multidão.
E tu bem sabes porquê.
III
Ressequidos ficaram os braços,
Sem força para abraçar,
O teu beijo deserto.
E nós sabemos bem porquê.
Fotografia de Laura Alberto
Que inspirada estavas neste texto, Laura!
ResponderEliminarPor que razão as frases com forma negativa são sempre singulares e projectadas sobre o "eu"? Porquê? Só nós, os poetas, o sabemos...
Beijinho!