Com os quais observas os dias que vais passando.
Com eles vês o mar que se agita nos dias de Inverno,
E as ondas que tocam a língua de areia nos dias de Verão.
Distingues os sons de todo o ruído,
Embarcando em viagens ao som do vento,
Enquanto me ouves sussurrar timidamente.
E segues fingindo.
Conheces todo o aroma da vida,
Que gozando, misturas aleatoriamente,
O sabor a terra seca, baptizada pelas tempestades
Com a cobardia encurralada em ti.
Todos os sentidos em ti despertos,
Num verdadeiro sentir desonesto,
Serás sempre uma fria estátua de pedra
Obscurecida por densas nuvens.

(Fotografia de Pedro Polónio, http://club-silencio.blogspot.com/)
"Serás sempre uma fria estátua de pedra
ResponderEliminarObscurecida por densas nuvens."
Ufa...