«Escrever não é agradável. É um trabalho duro e sofre-se muito. Por momentos, sentimo-nos incapazes: a sensação de fracasso é enorme e isso significa que não há sentimento de satisfação ou de triunfo. Porém, o problema é pior se não escrever: sinto-me perdido. Se não escrever, sinto que a minha vida carece de sentido.»
de Paul Auster
"Saber que será má uma obra que se não fará nunca. Pior, porém, será a que nunca se fizer. Aquela que se faz, ao menos, fica feita. Será pobre mas existe, como a planta mesquinha no vaso único da minha vizinha aleijada. […] O que escrevo, e que reconheço mau, pode também dar uns momentos de distracção de pior a um ou outro espírito magoado ou triste. Tanto me basta, ou não me basta, mas serve de alguma maneira, e assim é toda a vida."
de Bernardo Soares
quarta-feira, 9 de novembro de 2011
desAlinhados
III não sei que montanha subir quanto mais alto olho, mais se abre o abismo sob os meus pés tenho as asas quebradas pelo vento das tuas mãos quando voltar a nascer, serei um pássaro se tiver que nascer, serei um pássaro de coração negro, outra vez
Laura, toda vez em que aqui venho acontece-me uma coisa estranha, eu leio, leio, leio [e eu sempre gosto muito do que leio, porque é profundo, e de alguma forma encontra eco em mim] e é denso, é muito denso e me cala...é isso, sempre me cala. há o teu ponto final e o mais absoluto silêncio invade meus ouvidos e minha mente.
Então, como esta semana tu estiveste na "vitrine" com foto e tudo e falamos de ti por causa do beto, resolvi comentar aqui, neste poema de pássaros...
renasce sim, sempre pássaro, sempre, mesmo que perca o coração...o coração se refaz mais fácil do que as asas...pode me acreditar
"se tiver que nascer, serei um pássaro de coração negro, outra vez"
ResponderEliminare outra e outra e outra, até que o coração caia, podre, a seus pés.
beijo, laura!
Laura, toda vez em que aqui venho acontece-me uma coisa estranha, eu leio, leio, leio [e eu sempre gosto muito do que leio, porque é profundo, e de alguma forma encontra eco em mim] e é denso, é muito denso e me cala...é isso, sempre me cala. há o teu ponto final e o mais absoluto silêncio invade meus ouvidos e minha mente.
ResponderEliminarEntão, como esta semana tu estiveste na "vitrine" com foto e tudo e falamos de ti por causa do beto, resolvi comentar aqui, neste poema de pássaros...
renasce sim, sempre pássaro, sempre, mesmo que perca o coração...o coração se refaz mais fácil do que as asas...pode me acreditar
beijinho pra ti, poeta!