«Escrever não é agradável. É um trabalho duro e sofre-se muito. Por momentos, sentimo-nos incapazes: a sensação de fracasso é enorme e isso significa que não há sentimento de satisfação ou de triunfo. Porém, o problema é pior se não escrever: sinto-me perdido. Se não escrever, sinto que a minha vida carece de sentido.»
de Paul Auster
"Saber que será má uma obra que se não fará nunca. Pior, porém, será a que nunca se fizer. Aquela que se faz, ao menos, fica feita. Será pobre mas existe, como a planta mesquinha no vaso único da minha vizinha aleijada. […] O que escrevo, e que reconheço mau, pode também dar uns momentos de distracção de pior a um ou outro espírito magoado ou triste. Tanto me basta, ou não me basta, mas serve de alguma maneira, e assim é toda a vida."
de Bernardo Soares

quarta-feira, 14 de outubro de 2009

Amigo: parece quase engraçado que no livro que me encontro a ler me tenha deparado com este verso. Respondo então ao desafio (re)lançado:
"Toma, é apenas um coração
segura-o na tua mão
e quando chegar o dia,
abre a tua mão e deixa que o Sol o
aqueça..."
Relatos da Revolução Cubana - Ernesto Che Guevara
página 155
Publicada por Anónimo à(s) 11:12

1 comentário:

  1. Jorge Pimenta15 de outubro de 2009 às 20:13

    O coração... a mão... o calor do sol... Porque até/sobretudo Guevara se deixou guiar pelo coração para poder ser ideal...
    Mas... quem me dera a justa medida do animal feito de matéria, pedra e terra, arrastando garras por traves de madeira insensível, que não sabem gemer nem diante de cutiladas de sangue... Quem me dera...

    Beijinho, Amiga!

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